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As exportações de gás natural e GNL dos EUA aumentam com a queda dos preços do petróleo.

A EIA prevê um equilíbrio mais apertado no fornecimento de gás e maiores remessas de GNL até 2026.

Espera-se que os mercados globais de petróleo se acalmem em 2026, mas o setor de gás natural dos EUA continua a se restringir, à medida que as exportações de gás natural liquefeito (GNL) se expandem e o crescimento da produção doméstica desacelera, de acordo com a mais recente Perspectiva Energética de Curto Prazo (Short-Term Energy Outlook) da Administração de Informação Energética dos EUA (EIA).

A EIA projeta que os preços do gás natural no Henry Hub terão uma média de cerca de US$ 4,00 por milhão de unidades térmicas britânicas (MMBtu) em 2026, um aumento de 16% em relação a este ano, refletindo maiores exportações de GNL e uma demanda estável por aquecimento no inverno. Em contrapartida, os estoques globais de petróleo estão aumentando, pressionando os preços do petróleo bruto para baixo, mesmo com o fortalecimento dos mercados de gás.

Preços do gás se mantêm firmes com a expansão das exportações

A EIA prevê que os preços spot do Henry Hub subam para uma média de US$ 3,90/MMBtu neste inverno (novembro a março), seguindo os padrões sazonais típicos de maior demanda por aquecimento. A previsão é de que os preços se mantenham próximos a US$ 4,00/MMBtu em 2026, à medida que as exportações de GNL dos EUA continuem a crescer e a produção doméstica se estabilize.

“Espera-se que a produção estável e o forte crescimento das exportações apertem o equilíbrio do gás natural”, afirmou a agência.

Os terminais de GNL dos EUA estão exportando gás em níveis recordes. A EIA prevê exportações médias de GNL de 14,9 bilhões de pés cúbicos por dia (Bcf/d) em 2025, um aumento de 25% em relação ao ano passado, impulsionado principalmente pela rápida entrada em operação da instalação de GNL de Plaquemines, na Louisiana. Esse projeto entrou em operação mais rápido do que o esperado, o que levou a EIA a elevar sua previsão de exportação para o quarto trimestre em 3% em relação ao mês anterior.

Prevê-se que as exportações aumentem mais 10% em 2026, reforçando o papel dos EUA como principal fornecedor mundial de GNL.

Em contraste com o mercado de gás natural mais restrito, a EIA prevê que os estoques globais de petróleo aumentem até 2026, exercendo pressão para baixo sobre os preços do petróleo bruto. A previsão é de que o petróleo Brent tenha um preço médio de US$ 54 por barril no primeiro trimestre de 2026 e de US$ 55 por barril no ano, cerca de US$ 3 a mais do que a previsão do mês passado devido a revisões nas estimativas sobre o aumento dos estoques na China e às sanções russas em vigor.

A queda nos preços do petróleo bruto terá impacto no varejo, com a previsão de que os preços da gasolina nos EUA caiam para menos de US$ 3,00 por galão em 2026 e os preços do diesel fiquem em média em US$ 3,50 por galão, ambos em relação aos níveis de 2024.

Enquanto os preços do petróleo caem, a demanda por eletricidade continua a crescer, principalmente no Texas e estados vizinhos. A EIA prevê que as vendas de eletricidade nos EUA aumentem 2,4% em 2025 e 2,6% em 2026, impulsionadas pela demanda de data centers e instalações de mineração de criptomoedas na região Centro-Sul Oeste.

A produção de carvão, por sua vez, deverá permanecer estável acima de 500 milhões de toneladas curtas (MMst) em 2026, impulsionada pela reabertura de várias minas nos Apalaches e pela redução mais lenta dos estoques nas usinas termelétricas a carvão.

Panorama

A previsão da EIA destaca tendências divergentes no cenário energético dos EUA. Os preços do petróleo e dos combustíveis refinados devem cair em meio ao aumento dos estoques, mas o gás natural permanece em uma trajetória mais firme, à medida que a capacidade de exportação se expande e novos projetos de GNL entram em operação.

Até o final de 2026, espera-se que os Estados Unidos consolidem sua posição como o maior exportador mundial de GNL, mesmo com os produtores domésticos enfrentando crescimento limitado da produção e os planejadores de infraestrutura buscando equilibrar a crescente demanda de exportação com a confiabilidade do sistema.

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